Casais!
Esse casamento foi liiindo e transbordou alegria. O sorriso e a beleza da noiva contagia – e adorei o cabelo solto rs!! O casamento foi na Fazenda Vila Rica, a assessoria foi da Vivi Farah e a decor da Clarissa Rezende. O vestido, maravilhoso, foi criação da Nanna Martinez para White Hall.
O filme esta perfeito e é do querido Vicente Piserni.
“A primeira vez que vi o Tim não foi a mesma vez que ele, quer dizer, lembro desse dia que nos conhecemos, mas não lembro de ter reparado muito nele. Com o tempo, passei a reparar mais nesse gringo, carinhosamente chamado de “Alemão” pelo colegas de trabalho. Ele, loiro, alto, falante, atrasado (na maioria das vezes), chamava a minha atenção mais que o normal, quase me incomodava, sem contar que todos ao redor ficavam encantados com a sua simpatia e inteligência. E eu pensava “tem alguma coisa estranha, ainda vou conhecer melhor esse gringo.”
O mais engraçado é que sempre falei sobre ele pras meninas da agência (alô Nati, Camis, Gigi), e elas sempre me diziam, “vocês formariam um casal incrííííiível”. De alguma forma, eu sempre soube, e a minha amiga Má de PP também não me deixa mentir, já falava dele antes mesmo dele ter meu celular (platônico isso, não?).
Um ano depois, recém – solteira, e num desses papos “mole” com o Alemão pelo chat do Fb contei pra ele que não estava mais namorando. Ele muito rapidamente, começou com uma brincadeira (not that funny, but still very cute ) de irmos a um jogo de futebol (?!) ou ir correr no parque (E eu lá sei correr?!); papo vai, papo vem e ele me mandou um invite (sim, um invite do Outlook) para um almoço, em pleno horário de trabalho. Eu, muito educadamente declinei e disse: “I think you can do better than this…”. Muito bem, ele alterou o invite de almoço para jantar e lá fomos nós para o nosso 1º date.
Desde então o tempo passou, muitas coisas aconteceram, conhecemos as respectivas famílias, passamos muuuito tempo juntos, apresentamos os nossos melhores amigos, trocamos muitos whatsapps, tiramos muitas fotos, viajamos bastante, até que decidimos morar juntos, e logo em seguida ele fez o pedido de casamento mais lindo, em Paris (e pasmem o Tim ficou sem palavras!!).
Tínhamos ido para Amsterdam visitar a família do Tim em julho, e ele estava muito misterioso com relação à viagem. Quando estava lá, descobri que iámos passar o fim de semana em Paris pra comemorar nosso aniversário de namoro (fazia muito sentido, porque amo Paris), logo comecei a organizar tudo, passeios, restaurantes, e ele disse que ele estava organizando o jantar pra comemorar 1 ano de namoro, pra eu não me preocupar.
No dia em questão, ele estava nervoso (coisa que não é), meio irritado até. A noite nos arrumamos pra jantar e ao sair ele insistiu em levar o guarda chuva (dentro de uma sacola). Pegamos um táxi que parou perto da Torre Eiffel, ele disse que o restaurante era perto, pra gente andar. Quando estávamos embaixo da torre, ele ajoelhou e fez o pedido… Não consigo lembrar muito bem as palavras, foi rápido, em inglês (apesar dele ter ensaiado em português), só sei que ambos nos abraçamos e choramos. Ao nosso redor abriu uma roda de pessoas tirando foto e batendo palma (meio cena de filme… hehehehe). Foi lindo, até hoje quando eu lembro me emociono.
Aí para decidir o local e data demorou pouco mais de 2 meses e o casamento foi organizado em 9 meses. Por o Tim não ser brasileiro queríamos um local ao ar livre, mais “brasileiro”. Fomos na Fazenda Vila Rica (eu já conhecia, o Tim não) e tivemos certeza que lá seria o lugar perfeito. Como a cerimônia seria ao ar livre, marcamos o casamento a tardezinha pra pegar o por do sol, a luz perfeita.
Como o lugar é muito bonito, uma fazenda colonial, não precisava de muita coisa, mas a Clarissa Rezende, a decoradora, criou o conceito que amei logo de cara: “A fazenda do Ralph Lauren”. Com isso na decoração usamos sofá de couro, móveis rústicos mas ao mesmo tempo requintados. Foi perfeito para o lugar e o clima invernal.
Tivemos pequenos detalhes muito fofos, como mantas e telescópios (pros convidados observarem as estrelas), baus, mini bolsas de couro pra alguns bem casados…Máquinas de fazer smore. Além disso, tem 2 coisas que escolhi e gostei bastante: ter sapatilhas ao invés de havaianas (fui bailarina clássica e também estava frio pra chinelos) e como lembrancinha dar Stroopwafel que são bolachas típicas holandesas (pequena homenagem ao noivo).
Nossos padrinhos ganharam a gravata do casamento (azul clara) e as madrinhas, as ‘famosas” balas de coco recheadas com brigadeiro da Danielle Andrade – Sweet & Cake.
A parte mais emocionante, além da cerimônia, foi a nossa dança. A nossa música, por incrível que pareça, é uma música em holandês e português (de Portugal).Foi muito emocionante não só pra gente, mas pras nossas famílias e amigos mais próximos que sabiam o significado daquela canção pra gente.
O essencial pra mim foi ter o apoio da minha mãe em tudo, ela esteve sempre ao meu lado, me ajudando, acalmando, tomando decisões, mesmo morando no interior. E ao contrário do que imaginava, por ambas termos o gênio forte, quase não nos desentendemos. Minha mãe foi (e é) incrível. E claro, o apoio do Tim que me deixou livre pra executar o casamento como sonhei, me apoiando em todas as decisões.
E finalmente, uma dica: contratar alguém pra cuidar da logística dos estrangeiros. No dia do casamento, a Wedding Planner cuida disso, mas antes disso, tem a chegada em SP, programas pra eles fazerem, problemas com hotel, etc… É o tipo de coisa que você não quer se preocupar na semana do casamento.”
Foi demais a festa de casamento, fico até com saudades desse dia! Desejo toda alegria e felicidade pra esse casal tão querido! ♥♥♥
Moça, você passaria o fornecedor de Stroopwafel? Tô aqui numa missão de madrinha, de achar isso pra uma noiva =)