“O personagem romântico da história que eu vou contar e obviamente o grande amor da minha vida se chama Giovani. E eu, a narradora desta história, sou a Aline.

Foi um Carnaval em São Luiz do Paraitinga que nos colocou frente a frente, mas foi uma amiga em comum em um dia de melancolia que nos aproximou. O primeiro beijo aconteceu um dia antes do Giovani viajar por um mês a trabalho para Espírito Santo (somos do interior de São Paulo). Neste dia ele me olhou nos olhos e disse que a vida profissional dele é imprecisa, mas que ele não poderia partir sem antes se declarar, porque a muito tempo ele não sentia por alguém o que estava sentindo por mim. Eu aceitei essa imprecisão. E por ele, eu aceitaria novamente se fosse preciso.

Durante esse mês de distância, conversamos diariamente. Embora claramente enamorados, esse período foi importante para nos trazer certeza e segurança.  Passado este mês, fui surpreendida com a chegada dele e com o pedido de namoro em uma chácara a qual eu e alguns amigos alugamos para comemorar os aniversários do mês (todos sabiam que ele retornaria neste dia, menos eu).

Depois de 8 meses juntos, o Giovani recebeu a notícia de que teria que passar um ano em Espírito Santo a trabalho. Neste período, passamos a nos ver aos finais de semana a cada 15 dias. Apesar da saudade, aprendemos que o amor verdadeiro supera qualquer distância. E como dizem, a distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.

As demonstrações de afeto e cavalheirismo sempre estiveram presentes, desde o abrir a porta do carro a um jantar romântico no Terraço Itália. O Giovani diz diariamente o quanto me ama e sempre me ouve contar sobre o meu dia. É incrível, mas quando nos falamos, o tempo para.

O Giovani sempre me surpreendeu, seja no show do Lulu Santos, do Kid Abelha ou no Cirque du Soleil, onde tudo que importava para ele era ver o brilho nos meus olhos. Aliás, o Giovani sempre me surpreende porque para ele não existe nada que o faça mais feliz, que o meu sorriso.  Mas mal sabe ele que eu já sou feliz desde o dia que o conheci.

Os presentes foram marcados por momentos, porque estes são sempiternos, até mesmo os presentes materiais que recebi foram precedidos de muito significado, a exemplo disto, ganhei certa vez o Scrat do filme “Era do Gelo”, porque no filme nada é mais importante para o Scrat do que a noz e assim como a noz, eu sou a pessoa mais importante da vida do Giovani.

Estamos juntos ha cinco anos e recentemente, para ser mais precisa, agora em setembro, viajamos para Itália, onde fui surpreendida com o pedido de casamento durante o passeio de gondola em Veneza. Durante o pedido os olhos dele encheram de lágrima e ele me perguntou se eu gostaria de passar o resto da minha vida com ele. E é claro que eu aceitei. Mas acho que no fundo a gente sempre soube que nasceu um para o outro. De alguma estranha forma a gente sempre soube. Só faltava mesmo a formalidade do pedido. Eu só não sabia que esse pedido ia ser um verdadeiro conto de fadas.

OBS: O gondoleiro Fábio que presenciou o pedido, é casado com uma brasileira e foi super simpático tirando fotos nossas durante o passeio.”

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