Casais!!!
Eu não via a hora de poder mostrar para vocês todas as fotos desse casamento L-I-N-DO! Fiquei chocada com a beleza do local. Tudo estava muito impecável. Amei que os noivos tiveram um welcome antes, recebendo os amigos e aproveitando cada momento juntos. Mas, vou deixar vocês acompanharem todos os detalhes pelo textinho que a Barbara fez para nós. E, vamos ver tudinho pelas lentes incríveis da Anna Quast e do Ricky Arruda!!
“Conheci o Davi em Março de 2012, no dia do meu aniversário. Eu comemorava em uma baladinha e ele chegou e veio puxar papo. E logo perguntou de uma amiga. Eu me assustei e perguntei como ele sabia e ele me contou que uns dias antes ele estava no carro com essa amiga quando ela tinha ido me devolver um vestido que eu havia emprestado para ela. Depois disso o papo fluiu e começamos a namorar em junho daquele ano.
Ele me pediu em casamento na Califórnia, em Big Sur. Ele fingiu que ia tirar uma foto minha de costas em uma paisagem, colocou uma música especial nossa para tocar e fez o pedido. Ficamos super felizes e emocionados. Foi um momento bem especial.
Queria casar fora porque somos apaixonados por viagem, e achamos o clima de um casamento fora difícil de replicar no Brasil, afinal, é clima de férias. Um ano antes viajei com meu então noivo e meus pais e visitamos 11 lugares, mas Saint-Jean-Cap-Ferrat foi o preferido de todos. Eu fiquei muito feliz, até porque foi o primeiro lugar que eu entrei em contato, já tinha me apaixonado. A região é jovem, moderna porém clássica e elegante ao mesmo tempo. O espaço é aberto como eu queria, com um jardim lindo (e eu amo natureza) e vista para o mar, porém bastante sofisticado. Escolhemos a Villa Ephrussi et Rotschild e tivemos a cerimônia ao ar livre no fim da tarde de um dia lindo, com lua e tudo. O jantar também foi servido fora e depois a balada foi dentro do Palacete.
O jantar foi servido à francesa, porque é assim que é lá e não quisemos mudar tradições e costumes, mas demos uma abrasileirada, pedindo comida pela noite toda, porque sabemos que brasileiros são acostumados a comer a hora que quiser em festa. Servimos vinhos super especiais, que combinavam com o clima europeu do casamento. Tivemos 210 convidados.
Eu fiz meu vestido com o Sandro Barros, e foi maravilhoso. Eu sabia exatamente o que eu queria e ele entendeu na hora, ficou animado e fez até melhor do que imaginada. Eu tinha inspirações da moda de alta costura, e queria algo que parecesse final de um desfile, sem deixar de ser fino e clássico. Mas sabia que não seria muito tradicional. Minha ideia era um vestido imponente para a cerimônia mas leve para a festa. Sabia que queria alças finas e algo solto, de corte simples para a saia, e que não queria rendas nem bordado. Imagina que noiva complicada! Ainda cheguei com a ideia fixa na cabeça de usar uma capa com capuz em vez do véu. Quando ele respondeu com um sorriso que tinha amado, meu coração ficou tranquilo!
Usei cabelo solto contra a vontade de todos, e foi ótimo, foi um toque mais moderno para todo aquele vestido. Usei um par de brincos solitários que ganhei do meu pai alguns anos antes e a aliança de noivado na igreja. Quando tirei a capa para a festa, prendi só a frente do cabelo e coloquei vesti um colar de família, que minha irmã usou no cabelo no casamento dela. Além desse toque de tradição familiar, também usei um rosário muito especial de jóia da minha mãe, como minha irmã também havia usado.
Nós tivemos uma cerimônia bem clássica, porém fizemos a saída com Moon River instrumental, uma música que eu amo. Entramos na pista com um remix de Bella Ciao que animou muito a festa na hora certa. Dançamos Guns n Roses para choque de todos, porém uma música lenta, Patience – que é muito especial para gente. Moramos muito tempo separados, e quando a saudades batia, Paciência era o conselho dele para mim. A letra começa falando de saudades e diz que tudo que precisamos é um pouco de paciência. Foi muito muito especial para mim. O Davi tinha medo de não dar certo, mas deu!
Tivemos um momento muito emocionante na cerimônia que foi quando Quando minha cunhada, que é cantora lírica e soprano, a Andressa, cantou Ave Maria. Ela foi a única voz na cerimônia e todo mundo caiu em lágrimas. Ela tem a voz maravilhosa, sempre falo que toca a alma.
Eu amei todos meus fornecedores, mas não tem como não ressaltar o trabalho da Boutique de 3. Quem mais me acompanhou foi a Edda, e ela foi maravilhosa. Contratamos a B3 depois de fechar o lugar e tínhamos dúvida da necessidade, mas foi a melhor decisão. Tive apoio, agilidade, segurança e tranquilidade o tempo todo. Elas fizeram sonhos que eu nem tinha tornarem realidade. Cada coisinha que eu decidia elas faziam acontecer. Em especial a Edda, não só me surpreendeu pelo resultado, mas pela postura durante todo o processo. Não só virei fã, mas posso dizer que a admiro muito pelo profissionalismo e eficiência.
Destaco também meus fotógrafos, a Anna Quast e o Ricky Arruda. Eles já tinham fotografado o casamento da minha irmã, Andressa, na Casa Fasano em São Paulo e tínhamos adorado as fotos e os dois. Então foi uma contratação super segura e correta. Nós todos já nos conhecíamos e foi perfeito. Temos fotos lindas! E fizemos uma coisa que eu achei o máximo: Foi bem tradicional a cerimônia em si, mas eu quebrei uma tradição que chocou muitas pessoas: eu e o Davi nos vimos antes da cerimônia. Eu queria muito fazer fotos de dia no lugar – que era lindo – com ele, e não ter só aquelas fotos lindas sozinhas. Ele relutou, mas topou. No fim, achou maravilhoso, pois fizemos as fotos com calma e depois estávamos já prontos para a festa. O melhor de tudo para mim foi ver que ele me tirou a pressão, mas não a emoção. A Anna e o Ricky amaram a idéia de fotos, confiei neles – e foi maravilhoso.
O vídeo foi feito pelo Vicente Piserni e não preciso falar nada né? Levamos também o DJ Emiliano Beyrute que tem o mesmo estilo e gosto musical que a gente. Acho que o mais importante é achar gente que faz o que você gosta em vez ficar querendo mudar o estilo da pessoa. Meus maiores riscos foram com as flores, que era fornecedores locais. Nós mostramos três fotos para eles 2 semanas antes – quando eu decidi as cores por que não estava satisfeita, e ficou perfeito! As fotos eram de eventos fechados da Dior, que não sei onde encontrei. Eu não estava satisfeita com uma ou duas cores e queria misturar cores claras porém alegres, sem tom de vintage. Queria rosa, amarelo e tons de azul. Ficou perfeito. Foi meu maior choque porque tinha delegado para a Edda e não vi prova nem nada. Mas tudo deu muito muito certo.
Tivemos um Welcome um dia antes no La Vigie do Monte Carlo Bay que foi uma delícia, em um lugar maravilhoso, quase “dentro”do mar. Todo mundo me falava para descansar para o grande dia mas a verdade é que saímos a semana toda. Na sexta, depois do Welcome Sunset que acabou meia-noite, fomos para a balada e ficamos até as 5 da manhã, um dia antes do casamento! Não me arrependo nada, alias graças a deus que fizemos isso, conseguimos curtir três-quatro dias de festa sem parar, e foi surreal! Aproveitamos muito, depois descansamos na Lua de Mel.
Me inspirei bastante em moda e cinema para meu casamento. E já tinha minhas escolhas certeiras. Ver muitas opções me atrapalha. Gosto de inventar da minha cabeça e assim sou decidida, se vejo muitas coisas fico perdida… Meu vestido veio de várias referências antigas de alta costura. A decoração de alguns eventos da Dior que já tinha visto. O altar de um altar de um desfile da Dolce & Gabbana. O clima da festa eu queria que fosse como num filme de Audrey Hepburn, mágico e cheio de personalidade, ainda sim clássico. Tudo deu certo e adorei meu casamento.” – Barbara
Fornecedores:
Foto: Anna Quast e Ricky Arruda | Local: Villa Ephrussi e Rotschild | Assessoria: Boutique de 3 | Vídeo: Casa de Filmes | Vestido: Sandro Barros | Flores e Decor: Wayne Riley | DJ: DJ Emiliano Beyruthe | Beleza: Joana Ronquillo e Paty Silva
AMEI!
Beijos,
Say I Do
