Grávidas e Mamães de plantão!
Tô muito atrasado no post do quarto mês rs, porque no final de semana ele já completa 5 !!
Mas vamos lá!
A chegada do quarto mês foi ótima. Ele continua sendo um bebe grande, fora da curva tanto na altura, quanto no peso. Super normal, segundo o pediatra, porque eu e meu marido somos altos!
O que aconteceu de mais importante para mim nesse período, foi o batizado dele. Nossa, que alegria, que emoção!
Confesso que estava um pouco apreensiva em fazer com ele tão novinho (ele tinha 3 meses e 24 dias!). Eu pensava que seria muito difícil “protege-lo” de tanta gente. O proteger aqui, é no sentido, de não querer que fique muita gente em cima dele. Por vários motivos. Primeiro, quando ele era mais novinho, sempre que tinha muita gente em casa, ou quando fomos ao shopping a primeira vez, ele ficou bem agitado, dormiu mal, e o pediatra sempre disse que isso era pelo fato de ter ficado muita gente em cima dele – especialmente no quesito “energias”. E o segundo motivo: doenças. Como foi no inverno e logo na sequencia de uma semana muuuuito fria, a chance de alguém estar gripado, dor de garganta era imensa. E gente, um simples vírus para um adulto, pode ser gravíssimo em um recém-nascido. Neste ponto, sempre fui bem preocupada, porque leio cada história nos grupos de mães no facebook, que não posso nem imaginar o meu pequeno doente.
Mas, por outro lado, eu não queria demorar muito para batiza-lo. Somos católicos e sabemos da importância deste primeiro sacramento na vida cristã. Tenho uma amiga que já faz o batizado na maternidade, acho o máximo porque o bebe já sai da maternidade “abençoado” – e você ainda economiza uma festinha rs. Não me organizei para isso, então deixamos para quando ele tivesse uns 3 meses.
Fizemos na mesma Igreja e com o mesmo padre que celebrou nosso casamento. Achei tão emocionante isso. Eu lembro que no sermão do casamento, o padre citou palavras tão bonitas em relação aos filhos, e as repetiu agora no batizado….Foi lindo!
Optamos por fazer um almoço para a família e amigos mais próximos, que fazem parte da nossa vida. Foi muito gostoso. O Luca se comportou muito bem, tanto na cerimônia, quanto no almoço. Uma coisa que foi ótima e ajudou muito naquele nosso “medo” lá de cima, de todo mundo ficar em cima dele, foi o seguinte: quando terminou a cerimônia, eu vim para casa com ele e com a “Bá” dele. Aí, ele mamou com calma, trocou a fraldinha, deu uma descansadinha. Enquanto isso meu marido ficou recebendo todos no almoço. Quando chegamos todo mundo já estava acomodado, e aí foi bem mais tranquilo o “alvoroço” em cima do pequeno. E ele acabou ficando até o final do almoço, super bonzinho!
Separei algumas fotinhos do batizado para vocês! As fotos são da Marcela Barros (que já virou fotografa oficial do Luca rs).
Quem cuidou de tudo para mim foi a Boutique de 3 Kids. Eu realmente não sei mais viver sem elas rs!
O bolo e doces eram da Piece Of Cake e o Espirito Santo da Ella Arts!
Fiz 2 lembrancinhas. Uma era um livrinho “Minuto de Sabedoria” que a Jeniffer Bresser transformou na coisa mais linda do mundo!
E a outra eram essas mini almofadas com a oração do Anjo da Guarda! Fiz as almofadas com a Bossa Bessa. Marca que eu conheci via instagram e amei – e tem um preço ótimo!
E, os padrinhos, avós, bisavós, tataravó e tios ganharam uma personalizada! Não preciso nem dizer que eles amaram né?
Acho que o acontecimento mais marcante deste período foi isso! De resto ele esta evoluindo muito bem, continua bonzinho. Entre o quarto e quinto mês, tiveram mais coisas. Mas isso é assunto para a próxima semana!
Mas, amei esse texto que vi no blog Just Real Moms – Uma carta ao meu marido nessa fase estranha – escrito pela Katie Parrish e traduzida livremente pelo blog Tudo sobre minha mãe.
Eu achei ele tão lindo, e confesso que me emocionei bastante… Ele cita coisas que parecem faltar uma eternidade para acontecer. Mas tenho certeza que já já estaremos nelas. Porque realmente, passa muito rápido.
“A vida está estranha agora, né?
Não quero dizer que ela seja estranha. Ela apenas está. Trabalhamos para receber o salário para pagar tudo e parece sempre que há mais mês do que dinheiro. Há duas pessoas muito pequenas em volta da gente, que são como chefes, enquanto nos esforçamos para manter o controle. Estamos sendo puxados em tantas direções que muitas vezes estamos em lados opostos.
Então, nós brigamos. Nós brigamos sobre as decisões como pais e de quem é a vez de trocar uma fralda suja. Brigamos sobre dinheiro e sobre as vezes que escolhemos comer fora na semana passada. Brigamos sobre roupa pra lavar e limpeza da casa. Nós brigamos sobre as coisas estúpidas que, eventualmente, esquecemos do que se tratavam e começamos a brigar praticamente sozinhos.
E isto é exaustivo. Tantas exigências sobre nós. Horários, visitas da família, inúmeras obrigações. Intermináveis mamadeiras de suco e seus derramamentos iminentes sobre o tapete. Bebês com fome que funcionam como alarmes às 6 da manhã. E quando finalmente consigo me sentar pela primeira vez em duas horas, isto é o suficiente para alguém precisar de mim imediatamente. Às vezes é difícil até conseguir respirar um pouco, muito menos conseguir uma pausa para fazer xixi em paz.
Nós sentamos, um em frente ao outro, muito em silêncio. Não porque não temos nada para falar, mas simplesmente porque estamos cansados de falar. Às vezes eu percebo que há coisas importantes que eu não disse a você, porque nós apenas não tocamos no assunto. Eu tenho saudade daquela proximidade que tínhamos quando nossa vontade de falar era outra e nosso tempo era consumido um com o outro. Neste momento, o sono é melhor do que sexo e jogar jogos em nossos telefones é mais relaxante do que uma conversa.
Isso não quer dizer que eu sou infeliz. Esta é a vida que a gente sempre sonhou. Eu não amo nada mais do que você e nossos filhos. A exaustão das nossas vidas é melhor do que qualquer coisa que eu consigo imaginar.
Mas o meu coração anseia por ti mais do que ninguém.
E eu sei que é tão difícil agora. Mas estou aguentando.
Porque eu vou precisar de você.
Eu vou precisar de você para me dizer que tudo vai ficar bem quando eu chorar no primeiro dia de jardim de infância de um dos nossos filhos. Eu vou precisar de você para me segurar quando eu receber algum telefonema com más notícias. Eu vou precisar de você para administrar as coisas depois que eles decidirem sair de casa para a faculdade e morar fora.
Eu vou precisar de você para segurar minha mão quando estivermos juntos no banco de uma igreja no casamento de um filho. E eu vou precisar de você para dançar comigo na recepção. E eu vou precisar que você me abrace muito nessa noite, enquanto eu estiver lembrando todas as memórias da vidinha do nosso filho quando pequeno e chorar porque ele não é mais só meu.
Eu vou precisar de você quando eu não tiver mais tantos compromissos. Quando não tiver ninguém gritando por suco de laranja ou chorando sobre os dinossauros não-existentes que vivem em seus armários. Quando não tiver mais mamadeiras pra lavar ou brinquedos para pisar em cima. Quando eles estiveram aqui apenas nos fins de semana, e em vez de trazerem uma trouxa de roupa suja, eles trouxerem os nossos netos com eles. Eu vou precisar de você para me comprar um balanço da varanda e eu vou precisar de você para sentar-se ao meu lado e segurar a minha mão e me dizer como você é grato por esta vida que construímos juntos.
E, ainda assim, eu precisando de você pra tudo isso, saiba também que: eu quero você, também. Eu quero que você esteja em cada passo do meu caminho.
Então, se isso significa se sentar um em frente ao outro num silêncio constrangedor enquanto esperamos esta fase da vida passar, isso é bom. Eu vou estar sentando perto de você para que você saiba que eu estou aqui e eu não vou a lugar nenhum. Eu posso até mesmo segurar sua mão. Enquanto a outra mexe no telefone, é claro.
Eu te amo, e eu vou continuar a amá-lo através de tudo isso.
O silêncio é bom, contanto que eu esteja com você”.
Espero que tenham gostado!
Mamãe Camila.