Mamães e grávidas de plantão!
Semana passada pulei o post da nossa coluna “say baby” pela correria – incrível, a gente não faz quase nada e parece que o tempo voa rs!
Mas vamos lá! Hoje resolvi falar um pouquinho do primeiro mês do Luca.
Confesso que estava curiosa para “sobreviver” ao primeiro mês, como já li muitas mães relatando os primeiros 30 dias do bebe.
Dentro do possível e do que esta ao meu alcance eu achei que não foi nenhum bicho de sete cabeças. Com certeza, isso deve-se ao fato de poder contar com uma santa ajuda aqui em casa, o que imagino fazer muita diferença.
Ele começou a ter cólica desde o sexto dia de vida. Realmente é meio desesperador. Isso que, mesmo com cólica, ele não era um bebe que chorava muito. Ele dava resmungadinhas, que partiam o coração. No primeiro dia quase chorei, mas ai pensei que ele não vai lembrar disso quando crescer e me tranquilizei rs. E, o principal na cólica do bebe é manter a calma!! De verdade, eles sentem TUDO. Então, se ficarmos nervosos, ansiosos, vai passar para eles.
O primeiro mês de amamentação foi perfeito, de verdade (mas já o segundo rs, não tá fácil, vou contar no post de 2 meses tá?). Eu dei 1 peito por mamada, como recomendação da Cinthia Calsinski (enfermeira que me consultei antes e depois que ele nasceu). Ela me explicou que o ideal é um peito por mamada, pois o bebe mama todas as fases do leite. O pediatra achou que seria difícil segurar assim (porque ele é um esfomeadinho), mas no primeiro mês nos esforçamos e deu certo (no segundo não deu rsrs, depois vou contar!).
Depois de uns 15 dias ele já estava bem regradinho no horário, dormindo várias horas seguidas a noite, mas, aprendi que você não pode comemorar muito as conquistas com o bebe rs, porque elas podem mudar de uma hora para outra, num passe de mágica!! Então, curtimos e celebramos 1 dia de cada vez.
Muitas mamães comentam muito sobre o baby blues no pós parto. Graças a Deus não aconteceu comigo e acho que eu “ajudei” para que não me afetasse. Desde o começo dei umas escapadinhas de casa: para fazer a unha, uma escova, trocar algo no shopping, ir na Alô Bebe (vira nosso programa preferido rsrs). Sai entre as mamadas e ficava 1 horinha resolvendo algo. Comecei a pensar no batizado. Moramos num bairro que tem muito restaurante perto que dá para ir a pé, então eu e meu marido, depois da mamada das 20:00 corríamos para jantar rapidinho. É claro que isso só é possível se a pessoa tem alguma ajuda em casa, mas recomendo para quem tenha. Me fez muito bem. Também fiz algumas (poucas) reuniões no primeiro mês. Foi bacana me sentir “útil” para outra coisa que não fosse só alimentar e curtir o pequeno. Sei que tem mães que podem julgar isso, pois acham que temos que viver apenas com o bebe neste começo. Confesso que na teoria acho lindo. Mas, na prática, para pessoas super ativas, donas do próprio negócio, é bem difícil. Não me arrependo de nada do que fiz nestes primeiros 30 dias! Inclusive, fiquei muito orgulhosa quando chegamos na consulta do primeiro mês e ele tinha engordado e crescido acima da média! Significa que os primeiros 30 dias foram bons para ele e para mim!
Mas, também tem um outro lado, terminei o primeiro mês gripada e sentindo que meu leite diminuiu um pouco. Estou observando para decidir os próximos passos….Mas isso é assunto para o próximo mês!
Ahh, uma sugestão que gostaria de dar. O pediatra dele, já tinha comentado para não receber visitas no primeiro mês. Confesso que achei meio exagerado e não respeitei muito. No primeiro final de semana em casa vieram umas 18 pessoas num dia e umas 10 no outro (tudo família). Na hora ele ficava super calminho, de verdade. Mas, durante a noite era um Deus nos acuda. Converse com os familiares e amigos e tentem faze-los entender – sim, eles acham que vocês são chatos e estão exagerando! E se eles não entenderem, não se abalem. Vocês esta fazendo pelo bem do seu pequeno!
E para encerrar, queria dividir um texto lindo que uma mamis amiga me mandou ontem e eu amei!
“O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.
O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.
Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).
Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os “era uma vez… Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os “corre-corre”, os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer.”
(Autor desconhecido)”
Para nós, mães de primeira viagem, calma, compensa muito! É um amor inexplicável.
PS: esse não é o Luca ok? Mas achei essa ideia fofa para marcar o 1o mês!
Com carinho,
Mamãe Camila