Casais, espero que gostem do pedido de hoje e tenham um ótimo final de semana!
“Parecia só mais um sábado comum de junho, mas mal sabia eu que ele determinaria o meu futuro. Após pouco mais de um mês de volta ao Brasil, depois dois anos estudando fora, eu estava louca por uma “balada” e, como é comum nessa época do ano, o que bombaria naquele 4 de junho de 2011 era uma festa junina. Um grande amigo meu então me chamou para ir com ele e a galera do cursinho dele para a Festa do Seu João, uma festa conhecida em Brasília. Eu topei na hora, mesmo sem conhecer ninguém do cursinho dele. Acabei descobrindo que outros dois amigos nossos também estavam estudando para oItamaraty, então pensei “tá ótimo, já são três conhecidos!”. O Marcus e o Tito (meus amigos desde sempre) me buscaram em casa e fomos para um esquenta na casa de uma menina. Fui apresentada a todos e ficamos lá beliscando e bebendo antes de seguir para a festa. Em uma determinada hora, estávamos sentados à mesa e eu perguntei para a galera da outra ponta da mesa “vocês aceitam uma torrada”? Um dos meninos aceitou e para mim não teve nada demais. Mas o João (esse menino) até hoje adora contar que eu dei em cima dele oferecendo torradinhas kkkkkkk
Já na festa, dançamos um forró e começamos a ficar. Desde esse dia, nunca mais nos desgrudamos. Ele viajou em julho para Recife (ele é de lá) e eu falava para as minhas amigas “to quase namorando, é só ele voltar”. E não deu outra: há exatos 4 anos, no dia 31 de julho, o João me pediu em namoro.
No primeiro semestre de 2014, o João passou num concurso e todos começaram a falar “agora vocês casam!” Não posso negar que eu também comecei a pensar mais no assunto, já que agora estávamos mais encaminhados. Desde os primeiros meses de namoro nós conversamos sobre casamento, sempre foi um tema muito tranquilo e sabíamos que era só questão de tempo para juntarmos nossas escovas de dente. Um dia, conversando mais uma vez sobre isso, pensando nas possíveis datas, o João vira e fala “dia 4 de junho de 2016 cai num sábado, e vai ser o dia que completa 5 anos que nos conhecemos. O que você acha desse dia?”. A partir daí, na minha cabeça, já tínhamos a data definida e mais ou menos dois anos para organizar tudo. Eu sempre disse para ele que queria por volta de um ano e meio paraplanejar com calma a festa, ou seja, até o final de 2014 já teríamos que estar noivos.
Como os pais moram em Recife e viriam passar o natal e a virada do ano conosco, marcamos a festa de noivado para janeiro de 2015. Data do casamento ok, data do noivado ok também, mas e o pedido? Gente, como foi tenso passar meses esperando!! E eu não podia contar para ninguém dessa agonia, pois não queria falar que ia casar sem ter sido oficialmente pedida! Ou seja, aguentei calada (mais ou menos, pois eu perturbava o João com essa história kkkkkkkk).
Passamos um final de semana maravilhoso em Petrópolis, em julho de 2014, para comemorar o meu aniversário. Comecei a ficar desconfiada com vários sinais (falsos) e fiquei ansiosa achando que algo ia acontecer, mas não aconteceu. Eu, chata, sempre falava “amor, nada de me pedir no dia dos namorados, natal, aniversário… escolhe outra data, não dá pra chocar”. Hahaha besteira, eu sei, mas eu era cheia das regrinhas para o pedido e acabou que ele respeitou todas.
Em novembro, tirei uma semana de férias e fui para a praia com a minha mãe. Mal sabia eu que, enquanto eu relaxava em Maceió, ele estava aqui planejando mil e uma coisas para um final de semana especial e já tinha até falado com meus pais. Eu já estava louca achando que não teria pedido, que se tivesse não ia dar tempo de chamar as pessoas para o noivado e que ficaria em cima da hora. Duas semanas depois, estávamos na minha casa sexta à noite e ele vira e fala “amor, me empresta o carro?” E eu “agora? Essa hora? Pra que?” Ele “você confia em mim?” Respondi que sim e ele “então até amanhã!” Fiquei surpresa, como assim até amanhã? Ele me deu um envelope com o número 1 e foi embora. No bilhete, ele pedia para eu fazer uma malinha que passaríamos o final de semana fora, e que ele me buscaria 12h30 do dia seguinte para me levar no meu restaurante preferido.
Com isso, eu já sabia que em algum momento do final de semana o pedido ia acontecer. Na sexta à noite, experimentei metade do guarda-roupa com a minha mãe para escolher as melhores opções hahahahae nem preciso dizer que eu mal consegui dormir. Corri no sábado de manhã e fui fazer a unha, escova e me preparar, porque uma das regrinhas do pedido era me dar algum sinal para que eu pudesse estar de unha feita kkkkkkk por isso ele me deu a manhã livre.
O João me buscou, almoçamos e eu ainda sem saber para onde iríamos. Ele acabou me levando até um hotel maravilhoso na beira do Lago, onde passaríamos a noite de sábado. Em vários momentos, ele ia me dando novos envelopes com pistas do que faríamos e todos eles tinham frases de músicas que gostamos no verso. A cada bilhete lido eu ia ficando mais feliz e tranquila, pois sabia que na hora certa o pedido viria.
Desconfiei que seria no jantar, mas procurei por alguma caixinha no bolso e não encontrei nada hahahaha, fora que eu dizia que preferia que o pedido não fosse público, que ia ficar com vergonha e que achava que era um momento íntimo. Fomos num restaurante maravilhoso que não conhecíamos e, após uma noite super agradável, voltamos para o hotel. Depois de uma garrafa de vinho, eu nem tava mais pensando no momento do pedido. Chegamos na porta do quarto e ele não deixou eu entrar e meu deu mais um envelope. A partir daí minha cabeça deu um “tilt”. Li o bilhete, vi o João ajoelhado na porta do quarto falando mil coisas lindas que absorvi na hora e depois esqueci tudo. Só lembro de ele falar “quer casar comigo?” e eu responder “claaaaro”, me abaixando para beijá-lo. O quarto estava todo decorado com pétalas de rosas, tinha um espumante nos esperando e, numa caixinha que ele mesmo montou, tinha as caixas do solitário e das nossas alianças. Nesse momento, eu chorava, chorava, não conseguia parar, e ele também. A gente ria no meio do choro, colocando as alianças, se abraçando… foi o momento mais perfeito!
Todos os detalhes dos cartões, dos locais que ele escolheu me levar e do ambiente do pedido foram incríveis! O João se superou na criatividade e me surpreendeu durante todo o final de semana! Esseplanejamento todo se estendeu até o domingo, onde ele escolheu almoçar no local que seria o nosso noivado! Todos os lugares pensados tinham significado, achei isso de um cuidado lindo. Chegando em casa à noite, um bouquet de rosas colombianas lindas me esperava com o último cartão. Foi com certeza um final de semana perfeito que ficará guardado para sempre nas nossas memórias! Casaremos no dia 4 dejunho de 2016, como planejado! Estamos ansiosos e curtindo muito essa fase deliciosa de noivos!”
Gostaram?
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