Casais!
O pedido de hoje é tão fofo e, mais fofo ainda, é que, quem me mandou foi o noivo (adoro esses homens românticos!!!) O Vinicius narrou com muita emoção como pediu a Thalita em casamento!
“Meu nome é Vinicius e estou aqui para contar um pouco sobre o momento ímpar de minha vida: noivado com a Thalita, ocorrido em 22/8/2012.
Eu e Thalita começamos a namorar em 4/4/2010. Prestem atenção: esta informação dos números é muito importante!! Para mim, Vinicius, desde criança, o número 4 sinaliza bons momentos: abre portas e janelas para a felicidade e a completude. Pois bem. De alguma maneira, ao longo do nosso namoro, a Thalita pôde perceber a minha afeição pelo 4, o que ela incorporou para si, atribuindo a este número um significado de realização. Por isso, não poderia o nosso noivado se esquecer desse número tal especial.
No começo do nosso namoro, costumávamos nos encontrar em um lugarzinho de nossa cidade, local das melhores memórias. Após algum tempo, porém, deixamos de frequentar nosso recanto. Passamos a ficar mais em casa, na minha e na dela, o que sempre foi agradável, mas não tão especial quanto àquele lugar. Pois bem.
Eu e Thalita sempre comentávamos sobre a necessidade de voltarmos ao “nosso cantinho”. Após pensar muito, decidi que não haveria melhor momento de retornar ao “nosso lugar” do que realizar ali o nosso noivado. Isso representaria, como de fato ocorreu, o encaixe perfeito, o encontro do presente com o passado numa experiência das mais intensas que já tive.
Mas o prazer e a importância do momento (noivado) exigiriam mais sutilezas. E sutilezas que passo a contar. O número. Aquele número de cima: o 4, lembra? Então. Eu tinha de encaixar o número quatro no contexto do noivado. Mas, como encaixá-lo sem chamar a menor atenção, causando a maior surpresa, na Thalita? Desdobrando o número. E fazendo do 4 nada mais do que dois números 2. 2×2=4. 2+2=4. Expressões, a meu ver, de equilíbrio, harmonização e semelhança, o que, a propósito, é fundamental a uma relação. Foi assim que decidi a data do dia 22, uma quarta-feira. 22/8/2012. No que diz respeito ao mês e ao ano, nada de numerologia: foi mesmo a pressa e ansiedade pelo momento (rsrs).
A data me parecia perfeita para uma surpresa: meio de semana, não coincidindo com aniversário do namoro (4/4/2010). É importante dizer que a Thalita sequer imaginava ou desconfiava do noivado, nem mesmo em datas “suspeitas”, o que tornou o momento muito mais especial.
Após escolher a data (2 meses antes), tomei o rumo de outra (difícil) decisão: o anel e as alianças (fotos que compartilho com vocês, exigentes leitores). Depois disso, precisava escrever uma carta para ser lida no momento, uma carta para ser guardada, uma carta que demarcasse novos rumos e nossa história. A carta. Nossa, como foi difícil. Escrevi para Thalita uma cartinha que desenvolvesse o título da missiva: “Incomum dia qualquer”. Queria demonstrar para ela o quanto conhecê-la transformou meus dias. De dias quaisquer, antes dela, em dias deliciosamente incomuns, após tê-la por perto. Mas eu não poderia elogiá-la sozinho. Não. Como o noivado já seria somente entre nós dois, o casal, teria que trazer para o momento a benção da família.
Foi assim que, após escrever a cartinha (segue foto abaixo), pedi para que as pessoas mais próximas da família da Thalita escrevessem um parágrafo da carta. Gostaria que a Thalita, ao receber a carta, reconhecesse a letra de cada um da família, o que significaria a benção e a presença de cada um. Deixei para última hora para encontrar os familiares dela na cidade, o que foi uma correria só. Já era dia 22 e a carta não estava transcrita; que tensão! Teve um primo dela que até no capô do carro escreveu a sua parte. Mas valeu muito a pena! Sobre minha família, meus pais haviam me presenteado com um terço lindo dias antes. Vocês verão, o terço estava lá.
Para o noivado, no “nosso cantinho”, fui atrás de tudo especial, mas com origem em nossos encontros de começo de namoro. Foi assim que fiz uma super correria para trazer de São Paulo os doces e as bebidas. Não poderia inovar e sofisticar em tudo, já que isso desviaria a gostosa memória de nós dois, razão por que mantive toques da simplicidade que sempre nos marcou. Sobre este momento, vejam o resultado com as fotos. Não se esqueçam que um homem arrumou o lugar; mereço um desconto, não?
Chegara o dia: 22/8/2010. Eu estava fora de Rio Preto, disse que só chegaria dia 24/8, mas depois liguei e falei para a Thalita que havia antecipado meus compromissos, o que me permitiria ir para Rio Preto no dia 22/8. Disse a ela também que chegaria tarde e que queria fazer algo diferente; sugeri tomarmos um aperitivo no “nosso cantinho”. Pedi para ela ir ao mercado comprar um paozinho, água, nada demais. Queria q ela tivesse a rotina e o hábito daqueles nossos primeiros encontros.
Apesar de um pouco irritada com minha ideia repentina, “invenção de moda em meio de semana”, nas palavras dela, ela caiu exatamente na surpresa. Chegou lá no “nosso cantinho”, com roupa de trabalho ainda, sequer pensando no que ocorreria em seguida. Chegando ao local, e ainda irritada com a minha ideia, ligou e me perguntou: qual o quarto? Eu disse: 4 andar, apartamento 404. Ela nem atinou.
Mesmo ao entrar no quarto, ela comentou que algo estava diferente, charmoso, mas ainda assim não se ligou. Pedi para que ela sentasse, sentei do lado dela e perguntei se ela conhecia aquelas letras escritas no papel em minhas mãos. Ela na hora reconheceu. E, a partir daí, agora (finalmente) desconfiada, li o “Incomum dia qualquer” que ela me representava, tudo sob a grafia e benção de nossas famílias. Ao final, houve o pedido de casamento, com um SIM que sempre esperei. Com alianças colocadas, o brinde. O brinde que selou um momento ímpar de nossas vidas.”
Fofo, né?
Gostaram?
Say I do.
