Dicas de presentes!

Casais!!!

Já faz um tempo que eu tava louca para mostrar para vocês o site O Segredo de Vitório (isso não é publi-post, viu? O blog não trabalha com isso! Eu indico o que gosto e o que acho que é bacana mostrar para vocês!).

Uma amiga minha me apresentou e me presenteou com esse capacho lindo – que dá a maior dó de deixar no hall de serviço rsrs!!

Separei algumas peças fofas tanto para presentear alguém (chá de cozinha, open house, e assim por diante) como algumas opções para lembrancinha de chá de cozinha!!

Olha que charme essa espátula em forma de guitarra: para um casal rock´n roll!

Outro capacho fofo!

Achei esse carrinho o máximo para presentear a noiva no chá – ainda mais com a nova lei “fora sacolinhas de plástico” – já tava na hora né?

Eu tenho! Não é muito prático, mas é fofo!

Olha que fofo esse identificador de mala!

Para as amigas loiras….

….e para as ruivas (eu tenho 4 amigas ruivas rs!!).

Esse eu tô IN LOVE, porta sabão em pó!!

Olha que fofo esse bloquinho em forma de anel! Lembrancinha fofa, não?

Gostaram?

Eu adorei!!

Say I do.

Elisa & Leandro

Noivas!

O casamento dessa semana está tããããão lindo!! A Elisa e o Leandro se casaram no dia 6 de junho de 2009, na Igreja Nossa Senhora do Carmo (oh Igreja linda, viu?) e a festa foi no Leopolldo Faria Lima (que ajudou a noiva a cuidar da organização também). A decoração ficou a cargo da Moná Milan.

Foi o dia mais feliz da minha vida (até então!!! Pq ser mãe foi a experiência mais emocionante da minha vida). Eu me arrumei junto com as minhas madrinhas, mãe e irmã no cabelereiro Hair Styles, que fica na Al. Franca. Lá fiz o cabelo com o Anderson Tomasini e o Make com a Fafa Monteiro. Foi tudo mega tranquilo, com uma energia muito boa!!!  A parte mais emocionante foi entrar na Igreja com o meu pai e ver todas aquelas pessoas queridas e meu marido lindo me esperando, depois de 12 anos de namoro!!! (começamos a namorar aos 14 anos… E casei com 26!!!)”.

As fotos são do J.R. Estudios.

As cores estavam maravilhosas, não?

A Elisa contou um imprevisto que aconteceu no dia do casamento, o carro que ela usaria oara chegar na Igreja quebrou, e ela teve que usar um outro super alto e quase não conseguiu sair com a saia apertada e cheia de tule, “Foi engraçado” disse ela! Estão vendo com imprevistos acontecem?

Olha que linda a tiara que a Elisa é da Casa Vasconcellos. Linda!

 

Linda, não? Mas aguardem porque o vestido dela não para por aí rs!

A Elisa, junto com 2 amigas tem uma loja SUPER bacana, a Trinitá. A loja tem a opção Trinitá Couture, que é desenvolvida pela Elisa! E é lógico que ela fez o próprio vestido, das madrinhas e da daminha! Olha que lindos!

A mãe do noivo!

Olha que fofa!!

Tcham Tchammm…. olha o complemento da noiva! Uma capa maravilhosa, digna de princesa!

Pedi para noiva contar um pouquinho para gente o porque da capa no lugar do véu: “Na verdade eu nunca gostei muito de véu!!! Não porque eu não ache bonito, e sim porque sempre tive a impresão de que quando as noivas iam comprimentar os padrinhos e pais, na hora que eles a abraçavam sempre pegavam no véu e a cabeça da noiva ia pra traz!!! Mas não dava pra entrar sem nada… Principalmente porque eu casei em uma Basilica enorme, então eu precisava de algo que desse efeito. Como era inverno e o meu vestido era tomara-que-caia eu pensei em uma capa...”

Maquiagem linda!!

Olha que foto linda!

Que linda essa foto, tirando a capa!

Madrinhas reunidas!

A decor tava linda!

Doces: Isabella Suplicy, Pati Piva e Marisa Doces.

E o bolo era da Isabella Suplicy!

As três sócias da Trinitá!!!

Nada como saber desenhar,não é? Olha que lindo o vestido que a noiva trocou no meio da festa!!!! Eu amei! Também é da Trinitá Couture.

Os sapatos da noiva eram de Rene Caovilla.

E as hawaianas fofas são da Cadô Presentes.

A hora do bouquet também tem uma história boa! A noiva pediu para fazerem 2 bouquets, pois não sabia qual iria jogar! Quando jogou o escolhido, quem pegou foi um amigo gay da noiva! As amigas ficaram bravas rs, então a Elisa aproveitou que tinha outro e jogou novamente só para mulherada rs!

Os bem-casados só poderiam ser da Conceição, não?

E aí?

Lindo não? E muuuitas fotos, do jeitinho que vocês gostam!!

Say I do.

Se você ama, por que não diz?

Casais!!!

Hoje vi um texto circulando pelo meu facebook e quando li adorei, e resolvi dividir com vocês (já que essa chuva nos convida a ficar largados no sofá, nada uma aproveitar o momento e ler, não é?).

Ele foi escrito por Bruno Astuto, na sua coluna da Revista Época.

Enjoy it!

“Tenho uma amiga que se orgulhava de, em 23 anos de casamento, nunca ter dito “eu te amo” para o marido. Batia no peito como uma vencedora, como o lado vitorioso de um eterno jogo de sedução, em que apenas uma parte cede, e outra capitula. Sua estratégia, garante, deixou-o sempre apaixonado, “no cabresto”. Quando ela o conheceu, disse-me, ele não era o homem sensível que se tornou ao longo de duas décadas, mas um rapaz agitado, que não parava com ninguém. “Eu nunca telefonei para ele para nada”, festejava. “E ele sempre me ligou”.

No fim do ano passado, uma tragédia abateu-se sobre esse casal. O marido teve um ataque cardíaco fulminante e não resistiu. Minha amiga não teve tempo de se despedir, nem mesmo de tentar salvá-lo — foi um enfarto de uma rara violência. O golpe lhe foi fatal; ela o adorava, mas não a ponto de lhe contar que o amava. “Disse por gestos, que, no começo, nunca eram suficientes. Com o tempo, ele passou a entender que não fazia parte da minha natureza dizer isso”.

Numa conversa recente, pedi à viúva que me deixasse publicar seu relato. Ela concordou, porque achava importante dividir com as pessoas a maior dúvida que lhe restou dessa terrível experiência: será que é realmente necessário economizar belas palavras? Quando será que dizê-las não demonstra fraqueza e vulnerabilidade? Por que somos tão pródigos com críticas e reprimendas e tão lacônicos com os momentos de emoção que o outro nos proporciona? Por que temos vergonha de dizer que amamos o marido, a mulher, o pai, a mãe, os irmãos e os amigos? E, se o dissermos, até que ponto não parecemos carentes e pegajosos?

“Antes de me casar, tive vários namoradinhos que sempre reclamaram do meu jeito fechado. Mas era simplesmente impossível para mim dizer o que sentia com tanta facilidade. Fui criada por pais amorosos, mas do jeito deles — era raro quando eles diziam que amavam a mim ou aos meus irmãos. Acho que minha grande influência foi a minha avó, que me dizia para tomar cuidado para não virar peteca na mão dos homens. E eu via o exemplo dos meus irmãos, que se desmanchavam para as meninas e, pelas costas, debochavam porque elas estavam no papo. Elas eram completamente românticos e melosas, e, quanto mais se apegavam, mais eles corriam. Disse pra mim mesma: ‘nenhum homem vai me chamar de melada’. Formei uma casca grossa, e conheci o meu marido.

Éramos amigos de faculdade, mas só começamos a namorar depois. Ele era o que a gente chama de galinha, mas isso era coisa da idade. Com o tempo e alguns perdões depois, engrenamos num relacionamento maravilhoso. Nós nos entendíamos muito bem, ganhamos dinheiro juntos, ele não economizava nas gentilezas. Só eu que não conseguia vencer a barreira de dizer a ele o quanto eu o amava. Nos primeiros anos, ele pedia que eu dissesse as palavras mágicas, mas eu não disse. Quando ele vinha me abraçar, cheio de chamegos, eu respondia: “tá, tá, vou fingir que acredito”, numa postura cínica em relação ao amor dele, o que era injusto, porque ele já tinha me dado várias demonstrações de que era um amor verdadeiro. Acho que eu passei nosso casamento inteiro tentando que ele provasse que me amava de verdade e, a cada prova que ele dava, eu queria outra maior para, enfim, poder dizer o que eu sentia e o que ele queria ouvir. A morte dele foi uma estupidez, ele era novo demais e merecia ter sabido, em bom português, o quanto ele era amado pela sua mulher. Hoje vejo que gestos não bastam; dizer é parte da natureza humana. Vejo pelos meus sobrinhos que os jovens não sabem mais o que é romantismo, que eles se tornaram robôs que encontram e desencontram pessoas na balada e que namorar é um ato banal, de passar um tempo juntos dando beijo na boca”.

Respondi a essa amiga que ela não deveria se culpar; que seu marido, um sujeito mais do que generoso, sabia muito bem o quanto ela o amava, porque era um homem feliz. Mas é fato que existem impulsos que merecem escapar do controle do nosso senso de parcimônia, e que devem, sim, nos subjugar. Qual o problema de nos mostrarmos frágeis de vez em quando? Quem disse que nós só devemos abrir a boca quando tivermos certeza do que sentimos, posto que a certeza muda tanto com o passar do tempo? Num mundo sem toques, olhares e os sons das vozes, de carinhos vazios de Twitter e Facebook, protegidos pela tecla de um computador, o grande desafio do ser humano é ir além do “cutuco” das redes sociais, pegar um carro, enfrentar o trânsito, subir o evelador, tocar a campainha e dizer, sem medo, o que sente. Essa geração, que começou na minha, quando a AIDS explodiu e nós ignorávamos a realidade da doença, aprendeu que é preciso se distanciar para não se envolver. Para ela, o futuro dos Jetsons chegou de fato — não em termos dos carros voadores, mas dos capacetes invisíveis que protegem do contato físico e mantêm as emoções enclausuradas numa sinistra assepsia.

Como dizia o grande Cazuza, eu preciso dizer que te amo. Antes que seja tarde demais”.

Eu tenho certeza que muitas pessoas se indentificaram com a amiga do Bruno. Parece que nos dias de hoje as pessoas, além de medo, tem vergonha de dizer “eu te amo”.

É claro que não vamos sair por aí banalizando a frase mais linda e romântica que existe no mundo. Mas quer saber, eu prefiro cansar de dizer do que depois me arrepender!…

E aí? Não deu vontade de pegar o celular e ligar para alguém, rsrs!!

Say I do.