will you marry me? – rascunho

Casais!!

O post de hoje, demorou, mas chegou rs!! Eu sei que vocês ficam bravas quando o pedido demora para sair, mas fiquem tranquilas que nunca é por mal, na maioria das vezes é por falta de tempo. Acabei de chegar do CASAR Goiânia (que foi incrííível) e corri para o escritório para postar para vocês!

O pedido de hoje foi demais!! Tenho certeza que vocês vão amar! O noivo contou com a ajudar da assessoria Say Yes. Olha que bacana!

 “Eu e o Clayton namoramos há quase 3 anos (2 anos e 10 meses, pra ser mais exata hahaha). A palavra casamento já tirava nosso sono há um tempo. Era móveis, eletrodomésticos, apartamento e mais aquele 1 milhão de utensílios de casa, que a gente sequer sabe o nome de todos.

A paixão pelo Palmeiras é o que mais temos em comum. Diante da correria com a nova fase da vida que irá iniciar em menos de um ano, nunca faltou tempo pra acompanhar o nosso time do coração. Aliás, foi o Palmeiras que nos uniu novamente. Sim, novamente… O Clayton foi meu primeiro namorado quando eu tinha mais ou menos 13, 14 anos e ele entre 15, 16. Namoro de escola, daqueles que ninguém acha que vai pra frente. E daquela vez realmente não foi! Foram quase 5 anos separados até que um dia, num jogo do Palmeiras contra a Ponte Preta voltamos a nos falar.

Depois daquele jogo, o contato retomou e o Clayton começou a me chamar pra jantar, assistir filmes e todos aqueles programas “de casal”, embora a gente tenha demorado mais ou menos 1 mês para se tornar um hahaha.

Até que então, nos tornamos um casal! E a partir daquele dia 15 de novembro, passamos a acompanhar nosso Palmeiras juntos. E um dia, o Clayton me liga eufórico dizendo que ganhou uma promoção do Avanti e que iríamos assistir a estréia do Campeonato Brasileiro em um dos melhores lugares do estádio e o pessoal do Palmeiras buscaria a gente em casa. Não achei estranho, o Clayton tem sorte com essas coisas, não era a primeira vez que ganhava algo. Estranho mesmo foi ligar pra minha mãe pra contar toda feliz e ela achar o máximo eu ir para o jogo, mas ok! Eu estava feliz demais pra questionar a felicidade dela hahaha. Contei para a minha irmã e ela também ficou radiante, disse que faria um esforço pra comprar os ingressos (ela acabou de casar e também está gastando horrores) e ela e meu cunhado iriam. Pra mim seria um dia maravilhoso *-*

O carro do Palmeiras chegou pra buscar a gente, o Clayton se mostrava nervoso com a situação. Mas até então, o que eu sabia é que precisaríamos dar uma entrevista no intervalo do jogo, e talvez o nervoso fosse por isso, não estamos acostumados com essas coisas. Chegamos no Allianz Parque e uma pessoa da equipe do Palmeiras já começou a filmar. Uns 10 minutos depois, aquilo me incomodava absurdamente e cheguei a questionar o Clayton se ninguém mais havia ganhado aquilo para irem filmar outras pessoas, e ele só sorriu!

O jogo começou e a entrevista foi até esquecida, só esperava a vitória do verdão, poxa, era o início de um dos campeonatos mais importantes do ano, começar com o pé direito não era nada mau. Chega o intervalo do jogo e vejo algumas pessoas correndo e chamando a gente pra descer no gramado pra realizar então a “entrevista”. Quando pisei naquele gramado meu coração acelerou e eu tremia, que visão maravilhosa e que torcida sensacional. Aquele estádio é lindo demais! Ouço a voz daquela pessoa que me filmava falando assim “vai até o meio do campo, aproveita esse momento, não é todo dia que se pode descer nesse gramado”, quase sai correndo e saltitando o campo inteiro e fui dar um abraço no periquito que é o mascote! haha. Mas me contive e esperei até que uma outra voz disse “vem rápido, precisamos fazer a entrevista antes do intervalo acabar. Parem na frente daquela faixa que ta no chão”. Fomos pra frente da faixa e alguém entregou um microfone pro Clayton. Nesse momento eu quase desmontei de nervoso, vergonha e tudo que se possa imaginar. Olhei pro telão e vi a gente, falei quase sem mexer a boca que o Clayton falaria sozinho e eu só fui acompanhar, e ele sorriu novamente e falou “Boa noite”, continuei olhando atônita e sem entender o que ele tava fazendo, eu juro que ele é tímido!

Eu estava de frente para o Clayton e de costas para a faixa que estava no chão, até que, do nada, o estádio inteiro (mais ou menos 29 mil pessoas) se levantou e começou a gritar e bater palma. Continuei olhando pra todos os lados da arquibancada sem entender, enquanto ele começava uma declaração linda mas que eu não consigo lembrar uma palavra. Viro para trás e lá está, a faixa de mais ou menos 3 metros escrito “Pri, quer casar comigo?” Começo a chorar e não consigo nem responder, quando me viro novamente, as cheerleaders e os gandulas estão correndo com placas escrito “aceita” e “amor verde”. Meu Deus, queria que o mundo parasse ali! Como pode tudo tão perfeito? O Clayton continuava me olhando, sorrindo e falando algumas coisas, até que alguém traz um buquê de flores todo branco e verde pra ele me entregar e ele ajoelha e tira as alianças de ouro do bolso. Trocamos as alianças e fomos em direção aos nossos lugares, na lateral do campo todas aquelas pessoas da imprensa rodearam a gente e começaram a fazer várias perguntas que eu não lembro quais foram e muito menos o que respondi hahahah. Na arquibancada as pessoas tiravam fotos, davam parabéns, faziam piadas e até mesmo demonstravam a indignação pela “coragem” do Clayton haha. Sem dúvidas, o lugar não poderia ter sido melhor! A nossa história já era marcada pelo Palmeiras devido ao reencontro.

Saímos de lá e fomos jantar em um restaurante onde nossa família estava esperando (o que também foi uma surpresa pra mim). E então ele começou a contar que já planejava há um tempo e todas aquelas pessoas sabiam.

A partir deste dia, passei a chamá-lo de noivo e a ansiedade para ver nossa casa pronta só aumentou. Nossa rotina segue a mesma, apaixonados pelo Palmeiras e correndo atrás dos preparativos da realização do nosso sonho. Mas agora temos uma aliança de ouro com o símbolo do Palmeiras e uma lembrança linda do dia mais feliz das nossas vidas com o nosso clube do coração envolvido. Somos muito gratos a Say Yes que realizou toda a ação, ao Palmeiras que autorizou e a nossa família que nos apoiou, principalmente á Paulinha e o Gui (irmã e cunhado) que ajudaram com tudo e ainda foram curtir esse momento único com a gente”.

Foi demais, né?

Bom final de semana!!

Say I do.

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Comentários

  1. Que máximo ler essa história, lembrei do dia…
    Eu estava lá nesse jogo..! Sou palmeirense e meu namorado atleticano, rs.

    :*